Borderline

         Em meio a pesquisas sobre o Transtorno Borderline, encontrei uma pessoa que sofre o transtorno e posta vídeos extremamente interessantes falando sobre sua experiência, além de explicar detalhadamente o que é o transtorno e como se diagnostica.

         A experiência que ela trás acredito ser muito agregadora para quem sofre do transtorno assim como quem trabalha na área da saúde. Em um dos vídeos ela desmitifica uma série de coisas ligadas aos pacientes do transtorno e uma delas é que muitos profissionais da área da psicologia e psiquiatria estigmatizam os portadores da síndrome como extremamente difíceis e não reativos à medicação. Já que ela levantou essa questão como sendo o principal preconceito do profissional das áreas citadas acredito que seria muito importante, estudar e reformular a maneira do que é passado aos estudantes e profissionais da área, sobre a possível generalização do mesmo.  segue alguns dos videos citados:

    

Atendimento para deficientes auditivos

                  O grupo apresentou uma idéia muito interessante, pois se tratando de pessoas com diferenças preceptorias, podemos partir do pressuposto que sua subjetivação é construída de uma forma diferente, e para abordarmos ou até mesmo tratarmos de temas psicológicos com esse tipo de paciente nada melhor do que entender diretamente seus conteúdos, sem nenhum tipo de intervenção tradutória. lembrandoquenosso curso integra uma cadeira optativa de Libras.

                    A ulbra de Santa Maria oferece atendimento Psicológico para surdos inclusive podendo ser em libras e gratuito. Deve-se apenas ligar e agendar, pois a clínica é aberta ao público, ULBRA-SM é (055) 3214-2333, ramal 312.

Bullying

                        

                               Falar de Bullying normalmente é muito polêmico, pois envolve sempre um vilão, o qual pode ter sido anteriormente uma vitima, não vou citar aqui o significado do mesmo pois em qualquer site de busca é facilmente encontrado, vou me ater em uma analise sobre o tema.

                             Ao meu ponto de vista o bullying não será reprimido com apenas ameaças ou campanhas sensacionalistas de conscientização, pois será um movimento semelhante ao da década de 70 sobre a educação, onde a família e a sociedade começavam o processo de se desresponsabilizar pela educação de suas crianças e jovens, sobrecarregando assim a escola que deveria ter um papel complementar na educação.

                     Quando falamos de campanhas, não podemos deixar de lembrar que as mesmas serão veiculadas atreves da mídia, ela que por sua vez exerce um papel eficientemente regulador na construção de subjetividade do individuo; acredito que podemos aliviar a escola desse compromisso, e utilizarmos o tempo em que nos ocupamos com nosso próprio umbigo, para modificar nossa sociedade hipermoderna. Precisamos saber mais sobre o que acontece no dia a dia de nossas crianças e jovens, afinal de contas, existem mães peritas em bigbrother’s da vida... E porque não em seus filhos que passam o dia inteiro sentados na frente de um computador, atuando em jogos violentos, os quais muitos incentivam a pratica do bullying como pontuação para seguir à uma próxima fase.

                              Ainda sou do tempo em que meus pais me perguntavam sobre o que tive de conteúdo na aula, e quando se tratava de brigas eles se aborreciam muito, porém se eu estava sofrendo algum tipo de intimidação, deveria os comunicar e se não fosse resolvido com na escola eu estaria autorizado a revidar sem a menor dúvida e por isso que praticava karatê. Em nosso atual cenário da educação de um modo geral sofremos uma grave falta de atenção, e jovens entram armados em escolas, usam drogas, cometem atos de vandalismo e sabem que nada vai acontecer, porém se eles tivessem sido melhores educados talvez poderiam entender que a escola é um lugar social e que todos temos deveres de cidadãos.

                       Achei muito interessante esse vídeo em que um aluno que sofre bullying constantemente decide a reagir, lembrando que não aprovo nenhum ato de violência mas certamente foi algo inesperado, servindo para milhares de pessoas no mundo inteiro que sofrem do abuso, refletir.

De suma Importância!!!

De suma importância

Primeiramente gostaria de ressaltar a importância que o Texto “As Três ecologias”, tem para o futuro de nosso planeta, Guatarri aborda questões evidentemente ligadas à conseqüência do indivualismo e capitalismo, explorando três pilares que considera os mais importantes: Meio-ambiente, Relações sociais e subjetividade humana.

Meio ambiente

               Muitos de nós ficamos deslumbrados com os avanços tecnológicos, pois quem não gosta de uma facilitação na vida cotidiana? Porém em um exercício de reflexão podemos claramente visualizar que os avanços tecnológicos estão muito a frente da evolução na maturidade política e social, tal reflexão apontada por Rui canário Livro: (A educação tem futuro?),  pois a sociedade utiliza-se e gera demanda sobre equipamentos que atingem de forma nociva nossa atmosfera, resultando em conseqüências catastróficas.  

 

Relações Sociais    

              O mundo moderno é um campo de ralações cada vez mais superficiais, como classificou Baumann, “uma Sociedade liquida”, com uma fluidez a qual define relações cada vez mais curtas e instáveis, um tempo em que não conhecemos nem se quer nossos próprios vizinhos, porém sabe-se tudo sobre a vida de famosos e celebridades, devido a manipulação da mídia; as relação com o outro passou de pessoal para virtual, muitos preferem se manter em um ambiente o qual sugere-se um nível muito baixo de imperfeições, O jogo virtual Second Life, é um simulador poderosíssimo, pois nele é possível construir um personagem (Avatar), com as características que preferir, e se relacionar com pessoas do mundo inteiro, tal prática evoca um pensamento de renúncia social real, que pode contribuir para uma síndrome de transtorno anti-social.

 

Subjetividade 

              Com tantos meios derivados do avanço tecnológico, com o intuito de facilitar nossas vidas, gerando um achatamento de tempo, surge uma questão importantíssima: Como está a construção da subjetividade? Pois sempre que ligamos a televisão, rádio ou acessamos a internet somos bombardeados por sugestões subliminares, de algo podemos estar certos, que sem dúvida os meios de comunicações influenciam diretamente na vida de muitos. Relacionamento promissores sendo rompidos por depoimentos levianos em redes sociais, depressão potencializada por bombardeio de noticias bizarras e dados fabricados sobre violência, consumo conspícuo propiciado, por comerciais incrivelmente focados em modelar a subjetividade de pessoas com pouca instrução ou facilmente influenciável, enfim uma série de fatores que impactam direto na construção da subjetividade a qual o individuo tem de construir e não tela construída.